Shinto, pedra localizada no Largo da Pólvora |
O bairro da Liberdade, em São Paulo, possui a maior concentração de pessoas com olhos puxados. São asiáticos - na maioria japoneses - e seus descendentes que dominam o cenário da Liberdade. A lojas de artigos típicos do Japão, livrarias, templos budistas, restaurantes japoneses, coreanos e chineses, academias de judô e até as ruas centrais do bairro decoradas com as tão famosas luminárias típicas japonesas nos fazem remeter a uma cidade oriental.
Livraria japonesa |
Mas como não poderia deixar de ser, o bairro absorveu influências deste Brasil e do mundo, transformando numa salada cultural e religiosa dos três continentes Europa, África e Ásia. Podemos nos deparar, por exemplo, com um vendedor de frutas tropicais em frente a um restaurante oriental. Ou numa das esquinas, uma dupla de sertanejos tocando sanfona.
Vendedor de frutas |
Capela Sta. Cruz dos
Enforcados, Praça da Liberdade
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Por falar em religião, difícil encontrar outro local que concentre tanta diversidade religiosa como o bairro da Liberdade. Os templos budistas são a maioria, mas seguidores das igrejas maronita, que é reconhecida cristã do Líbano, presbiteriana, maçônica, católica e até ortodoxa podem se deslocar até o bairro para acompanhar seus cultos.
A imagem ao lado prova o sincretismo do bairro, que mostra um poste de luminária típica japonesa chamada suzurantõ, uma igreja católica e na calçada três baianas realizando o jogo de búzios, típico das religiões tradicionais africanas.
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