terça-feira, 8 de maio de 2012

Bairro da Liberdade, reduto de orientais, reúne doutrinas de três continentes


 
Shinto, pedra localizada
no Largo da Pólvora 
O bairro da Liberdade, em São Paulo, possui a maior concentração de pessoas com olhos puxados. São asiáticos - na maioria japoneses - e seus descendentes que dominam o cenário da Liberdade. A lojas de artigos típicos do Japão, livrarias, templos budistas, restaurantes japoneses, coreanos e chineses, academias de judô e até as ruas centrais do bairro decoradas com as tão famosas luminárias típicas japonesas nos fazem remeter a uma cidade oriental. 
Livraria japonesa

Mas como não poderia deixar de ser, o bairro absorveu influências deste Brasil e do mundo, transformando numa salada cultural e religiosa dos três continentes Europa, África e Ásia. Podemos nos deparar, por exemplo, com um vendedor de frutas tropicais em frente a um restaurante oriental. Ou numa das esquinas, uma dupla de sertanejos tocando sanfona.
 
Vendedor de frutas

Capela Sta. Cruz dos
Enforcados, Praça da Liberdade


Por falar em religião, difícil encontrar outro local que concentre tanta diversidade religiosa como o bairro da Liberdade.  Os templos budistas são a maioria, mas seguidores das igrejas maronita, que é reconhecida cristã do Líbano, presbiteriana, maçônica, católica e até ortodoxa podem se deslocar até o bairro para acompanhar seus cultos.  

A imagem ao lado prova o sincretismo do bairro, que mostra um poste de luminária típica japonesa chamada suzurantõ, uma igreja católica e na calçada três baianas realizando o jogo de búzios, típico das religiões tradicionais africanas.

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